quarta-feira, agosto 30, 2006

a argumentação é um ciclo vicioso!

No teu partido, o Presidente faz o que quer, no meu em que não há presidente, o Secretário-geral segue as directrizes das bases – há uma grande diferença. Isso de os quereres igualar, serve apenas para quem não conhece a organização interna do meu partido, e para quem não compreende a nossa orgânica.

Chama as coisas pelos nomes – pessoas organizadas, que possam ir a eleições são um partido, não sejas demagogo. Mais, não são os partidos que definem as pessoas, são as pessoas que definem os partidos, que os vivem, que os constroem. O partido de que faço parte é dinâmico, tem um projecto definido por pessoas, com regras que criámos, com objectivos que traçamos. Por isso se o que queres dizer é que quem não acata as decisões da maioria ou não cumpre o estipulado é destituído, que seja. Eu também não votei no Cavaco, e vivo com isso. Não votei no Sócrates e vivo com isso. È a vontade da maioria. Se fosse antidemocrata, saneava a opção da maioria!

Os partidos estão onde as pessoas os querem. E além disso, o meu partido não arranja subterfúgios para mandar os seus militantes “pó caneco”, com a desculpa que é para prejudicar os outros partidos – caso do Alberto João Jardim.

Desde que não concorram também não correm o risco de os receber, e fazer como o PSD fez na Câmara Municipal de Silves, em que atingiu a falência, com um buraco de 70 em 100% - se fosse uma empresa privada, tinha fechado.

E mais, o PCP não usa o dinheiro do Estado (leia-se do povo), nem dos Quadros Comunitários de Apoio, para construir as instalações de serviços públicos, e depois dá-as a privados para gerir. Ou seja, a malta gasta o guito, e os privados ficam com os lucros. É por isso que o país está na miséria que está.

4 comentários:

João Melo disse...

"com um buraco de 70 em 100%"...bem
se alguêm me conseguir explicar o que é isso ...eu nas aulas de contabilidade não me lembro de nada dessa matéria...alvissaras a quem descobrir...

Tânia Mealha disse...

Já percebi de onde vem o "menino mau", estilo em "mau aluno?!", ou então eu expliquei-me mal - mas sempre ouvi dizer que "para bom entendor meia palavra basta".
Com "um buraco de 70 em 100%", quero dizer que o passivo corrente representa 70% das receitas totais do município. - Espero que tenha ficado esclarecido. E já agora corrijo, em vez de 70%, são 83%!

João Melo disse...

1."para bom entendor meia palavra basta". bem se for escrito em bom português...
2.70 em 100...que é isso?percebi que era um rácio?agora existem "n" indicadores financeiros..
3.haver passivo não é necessariamente mau.alias por este rácio nem me parece mau.não tendo todo o panoramo ( mapas financeiros,balanço e demostração de resultaodos,etc..,sabes o q é?) acho q não está mau..afinal as receitas cobrem o passivo.qual é o problema?
4.pá isto é tão obvio que estás a repetir a cassete de alguem e que falas de cor..estuda mais e torna-te uma boa aluna!

Tânia Mealha disse...

"não tendo todo o panoramo ( mapas financeiros,balanço e demostração de resultaodos,etc..,sabes o q é?) acho q não está mau..afinal as receitas cobrem o passivo.qual é o problema?" - só me resta dizer: "pá isto é tão obvio que estás a repetir a cassete de alguem e que falas de cor..".

Compra outra "cassete" ou actualiza-te!