segunda-feira, abril 07, 2008

Cassetes?!

Vou começar a ignorar posts que à partida falam de cassetes! - nesta era já existe blue-ray, tens que te manter a par das novas tecnologias - dado que partes do princípio que defendo um produto acabado do qual não tenho reflexão.
Depois, esclareço que não me ouviste ou viste falar mal de empresários empregadores. Só me ouves ou viste falar mal de empresários empregadores que tiram a mais valia dos seus empregados, vivendo como uns lordes e tratando-os como mão de obra barata.
Não acho que seja uma pessoa negativa, agora recuso-me a ser autista face ao mundo em que vivo olhando apenas para o que me agrada e não vendo a miséria que assola o nosso mundo. Aliás, tal como tu, aceito que "há sem dúvida um efeito depressivo numa grande maioria dos jovens que acabam o investimento que fizeram numa licenciatura" - e isto não é um pensamento negativo, é uma realidade, que advém da tal "pressão do meio familiar, a exigência e as expectativas que criaram".
Agora, não posso concordar quando dizes que "as mudanças que o tempo provoca na sociedade e na economia", porque quem cria mudanças são os homens e não o tempo, e quem dita as condições em que os homens vivem são os próprios homens, claro, uns mais do que outros pelos papéis que desempenham em sociedade. Tal como não concordo quando dizes que temos "um ensino que incute o culto do empregado por conta de outrem" - isso depende dos professores que apanhas na Universidade, do papel que para eles representa ensinar, do que estão dispostos a ensinar. Talvez faça sentido dizer que existem cursos para formar pessoas para trabalhar por conta de outrém, mas isso leva-me ao facto de a Universidade servir para criar cidadãos críticos que saibam pensar por si e daí que não devesse ter numerus clausus, dado que no espírito de ser empreendedor, aprender uma coisa não significa necessariamente que ela tem de ser usada para ter lucro.

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